para onde olho,
vejo poesia ou uma fotografia.
sou a Daniela Gandra e desde que me lembro que fotografo, filmo e escrevo sobre o que mais me encanta, como um super-poder que me faz capaz de viajar no tempo cristalizando momentos e emoções.
da mesma forma natural e fluída que tudo começou, assim continuou - até aqui! uma viagem leve e poderosa iniciada pelo autorretrato em descoberta da minha identidade e expressão enquanto mulher e artista. a câmara cresceu comigo e eu com ela, expandido a imensa vontade de criar e evoluir a outros seres e lugares.
durante esta jornada iluminada, conheci também a sombra que me fez julgar, comparar, esconder e afundar na manipulação de uma sociedade focada em tamanhos, seguidores, consumismo e representações sociais e irreais que corrompem o nosso amor próprio e com o outro.
esse mergulho profundo fez-me desconstruir, ressignificar, recentrar e conectar com uma vida mais simples, intencional, espiritual e conectada com a natureza, curando a minha relação com o feminino através da arte e de escolhas mais conscientes.
hoje, a minha missão é aliar ferramentas de autoconhecimento ao processo de criação audiovisual, guiando mulheres numa viagem de aceitação, entrega, empoderamento e celebração da sua história além da estética.
sou eternamente do Porto, vivo em Lisboa e voo até ti.
o chamado a florescer.
(latim floresco, -ere, começar a florir, estar em flor)
estar próspero, brilhar, viver.
flores ser, ser flores.
em 2018, tropecei no verbo florescer e abracei-o como o meu mantra desde então. é sobre confiar na nossa natureza cíclica como uma flor, desde a semente que se desenvolve na escuridão até a pétala beijada pelo sol, respeitando e celebrando cada estação do nosso processo de evolução.
um ano depois, num evento muito especial da inspiradora Rute Caldeira, a Cíntia do projeto Mandalas Sagradas fez circular entre os 100 convidados um saco cheio de amuletos pintados à mão cada um com uma palavra... a minha: florescer.
foi o sinal mais direto e divino que recebi do universo.
e tal como uma flor, fui abraçando esta missão ao meu ritmo enquanto a conciliava com outro trabalho que me trazia rentabilidade financeira mas não me preenchia a alma...
em plena pandemia de 2021, dei o passo mais desafiante da minha vida: saí totalmente da minha zona de conforto, despedi-me, mudei-me da minha cidade natal para o campo e permiti-me investir e dedicar a 100% à florescer.
e todos os dias agradeço a ti e ao universo por viver a minha missão.